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Radioterapia

Conteúdo desenvolvido com apoio científico do Instituto Vencer o Câncer e Dr. Robson Ferrigno*

A radioterapia é uma importante forma de tratamento para diversas doenças, entre elas, os tumores malignos. Cerca de 60% dos casos de câncer necessitam de radioterapia em pelo menos uma fase do tratamento para assegurar a curabilidade ou para aliviar algum sintoma causado pela doença. Com os avanços da tecnologia, a radioterapia é atualmente um tratamento seguro e, na maioria das vezes, com pouco ou nenhum efeito colateral. 

Radioterapia

A radioterapia é uma importante forma de tratamento para diversas doenças, entre elas, os tumores malignos. Cerca de 60% dos casos de câncer necessitam de radioterapia em pelo menos uma fase do tratamento para assegurar a curabilidade ou para aliviar algum sintoma causado pela doença. Com os avanços da tecnologia, a radioterapia é atualmente um tratamento seguro e, na maioria das vezes, com pouco ou nenhum efeito colateral. 

O que é radioterapia?

É um tratamento que utiliza radiações do tipo ionizantes (Raio X de alta energia) para destruir ou inibir o crescimento de células anormais que formam um tumor ou um processo inflamatório numa determinada região do corpo. Esse raio x de alta energia é liberado por aparelhos específicos, chamados aceleradores lineares, que ficam a uma distância em torno de 1 metro do paciente em tratamento.

Como age a radioterapia?

Os raios X de alta energia liberados pelos aparelhos de radioterapia são ondas eletromagnéticas com energia suficiente para alterar a estrutura da matéria viva através da retirada de elétrons dos seus átomos. Esse processo pode levar à morte das células devido às alterações em seu interior. Com a morte das células pode haver eliminação de tumores compostas por elas. Essas radiações são invisíveis, indolores e, dependendo da sua energia, atinge uma determinada profundidade do corpo. 

Para que serve a radioterapia?

A radioterapia tem como principal objetivo curar uma enfermidade que esteja presente ou evitar o seu reaparecimento após a quimioterapia ou cirurgia. Além disso, ela pode ser utilizada para controlar sintomas, como, sangramento, dores, ou outros causados pela presença de doença.

A radioterapia atinge células normais?

Sim, porém, as células normais possuem uma capacidade maior de se regenerarem do dano causado pela radiação do que as células tumorais. Portanto, na maioria das vezes, a doença é destruída e as células normais se recuperam após o término do tratamento.

Além disso, a radioterapia moderna, com técnicas precisas, permite entrega de doses elevadas nas células doentes sem atingir as células normais do organismo.

Quais os efeitos colaterais da radioterapia?

Tanto os efeitos benéficos como os indesejados dependem da dose utilizada e da área do corpo que está sendo tratada. É possível, em muitas ocasiões, o paciente não ter qualquer efeito colateral durante ou após o tratamento.

Como o efeito colateral depende de cada caso, é muito importante que o paciente seja orientado pelo médico quanto aos mesmos e como tratá-los ou amenizá-los. A Radioterapia, por exemplo, não causa queda de cabelo, a não ser que a região da cabeça seja tratada e, mesmo assim, vai depender da técnica e da dose utilizada. Com os avanços tecnológicos obtidos nos últimos anos, a radioterapia se tornou muito menos tóxica e mais efetiva do que antigamente.

Qual a diferença entre radioterapia e quimioterapia?

A quimioterapia é um tratamento que utiliza um determinado medicamento, aplicado por via venosa ou oral, e que vai agir no corpo inteiro. A radioterapia é um tratamento localizado, mais parecido com um banho de luz, em uma determinada região do corpo. Portanto, os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do tipo de droga utilizada e os da radioterapia da dose e da região tratada.

A radioterapia é utilizada junto com outros tratamentos? 

A radioterapia pode ser o único tratamento curativo que o paciente receberá, assim como pode ser utilizada em combinação com outros tratamentos, como quimioterapia ou, em algumas situações, antes ou após uma cirurgia. A indicação é feita pelos médicos que estão envolvidos no tratamento do paciente, em sintonia com o médico especialista em radioterapia. Atualmente, vários tipos de câncer podem ser curados apenas com radioterapia. 

O paciente fica com radiação no corpo?

A radiação atravessa o corpo do paciente e não impregna em seu interior. Portanto, o paciente não fica radioativo e não há problemas de contato com outras pessoas. 

Como deve ser alimentação de um paciente em radioterapia?

A alimentação ou dieta específica para cada paciente em radioterapia depende da dose e da área do corpo que está sendo tratada. Em várias situações, profissionais de nutrição são envolvidos nos cuidados desses pacientes. 

Em geral, recomenda-se o uso de dieta leve e fracionada a cada três horas e boa hidratação. Em casos específicos, há necessidade de orientações próprias para amenizar efeitos colaterais. Por exemplo, se um paciente estiver recebendo radioterapia em área do abdome que pode causar diarreia, ele deve ser orientado a utilizar dieta que segura o intestino. Em muitas situações, quando a radioterapia não causa qualquer efeito colateral, não há necessidade de adotar uma dieta específica. Nesses casos, os pacientes podem seguir com a sua própria dieta se já a possuir ou adotar a chamada dieta geral, quando ele pode comer de tudo. 

Escrito por:

Dr. Robson Ferrigno 

Médico especialista em Radioterapia
Coordenador dos Serviços de Radioterapia dos Hospitais BP Paulista e BP Mirante
Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia
Doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo 
 

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*Texto desenvolvido com o apoio científico:

Instituto Vencer o câncer
Dr. Robson Ferrigno
Dr. Robson Ferrigno
  • Coordenador dos Serviços de Radioterapia do Hospital BP Paulista;
  • Doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo.
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